sexta-feira, novembro 18, 2005

... berlim... bem vindos





















malta da viagem
da esquerda para a direita: e em cima: Jorge (Catalão), eu, Roberto (Galego), Brian ("Watterloowense"), Hugo (Arrebaciano), Michele (Specchietti), Chiara (Calitrese), em baixo: Lelle (Sardinheiro), Dani ( o gaijo da Olá) e Javi (Santander)

Brutal....


A sério, inesquecível... soooooooooooo inesquécivel. É
a complicado estar a registar as coisas, pq o conjunto de informação da viagem é tremendo! Desde a partida, à viagem, à chegada, à descoberta e à vinda, salientando todos os momentos entre e após... sim após, pq o motivo q me leva simplesmente a escrever este post agora deve-se ao facto de o jantar de ontem, como o Dani fez questão de salientar, um bruto de um jantar... Mas antes de me perder em devaneios, deixem-me prepará-los para um post enorme!


a vista sobre o sony centar...


Bem as coisas passaram-se assim, dia 11 de Novembro basamos de Delft, dois dias depois dos meus anos - inicialmente era para ser dia 10 mas a malta ficou tão destruída (agora para resposta ao Daniel "EU MAIS Q MTO") e a antecipação de tal facto fez-nos puxar a viagem para sexta. Dois carros, um Hyundai Matrix - o que eu guiei, mas não onde fui a maior parte do tempo, por ser o "Carro dos Fumadores" - e um Golf; 10 pessoas, o Cota do Hugo, o Caramelo do Dani, o Baci Bello Miki, o Jorge, o Lelle, o Xavi, o Robert, o Bryan, e a menina Chiara...

A viagem que supostamente deveria ter sido iniciada por volta das nove da manha acabou por simplesmente começar por volta das onze porque o Bryan acabou por, nesse dia, descobrir que a carta dele tinha caducado (sendo ele um dos responsáveis por um dos carros, o Hugo teve de se mandar para Haia e ir buscar o outro carro).






memorial às vitimas judaicas

Mas de resto acabamos, depois de comprarmos o farnel por nos fazermos à estrada...
A viagem foi brutal, a escolher o caminho e a acelarar pela autoband - mais ou menos pq metade tem limite de velocidade e outro quarto anda em obras... - mas demoramos perto de 9 horas a chegar a Berlim... Á chegada ficamos no Hostel perto do Zoo, para quem não sabe fica mesmo no centro.








memorial às vitimas judaicas


Nesse dia acabamos por nos mandar para a noite de Berlim descobrimos uma rua mesmo recondita, com um ambiente semelhante a alguns dos bairros que envolvem a ribeira, mas frequentado por alguma gente, independentemente do frio... Agarramos nas cervejas e mandamo-nos para os copos... E tentar decidir o que fazer no dia seguinte... Claro que deu confusão com um grupo enorme, com o Bryan o Miki sempre tranquilos, mas agora que penso até foi divertido!!!! Acabamos depois por dar uma volta na cidade à noite!











cupula do reichtag, norman foster, no topo do reichtag

No dia seguinte, de manhã, o grupo dividiu-se, e eu, o hugo, a chiara, o xavi e o Bryan, seguimos para o Pérgamo Museum, na "Museum Island", brutal, a primeira verdadeira exposição de arquitectura-------------> transladaram todo um temple helénico e reconstruíram-no dentro de um Museu no mesmo estilo - entre outras coisas...









dentro da cupula do reichtag, norman foster

À tarde foi um
dia aterefado a andar pela cidade e ver todos os monumentos principais, as zonas mais marcantes e os memoriáis em honra dos judeus que, a cada passo se encontram na cidade (A Porta de Bradenburgo, o Reichstad, o Muro, o Charlie Checkpoint, o Museu dos judeus, a Elsa dourada, a TVtower, o Denkmal fur die ermordeten Juden Europas (monumento às vítimas e judeus preseguidos pelos Nazis)).A noite acabou em festa, a beber vodka e um licor muito sinistro que a malta comprou - menos eu, que depois dos meus anos, a minha única bebida alcoólica é a cerveja - e numa disco, a curtir pesado, até às 6 da manhã!!! Com um trajecto de retorno para o hostels,sem pagar,facto forçado pelo Bryan!!! Que estava lindo, estava...


dentro da sala das caras

No dia a seguir a malta dormiu até tarde; o resto do dia, 4 horas, foram passadas no Museu Judaico, do Arquitecto americano Daniel Libeskind. Infelizmente acabou por ser uma desilusão.
Desde o 2º ano que tinha interesse em visitá-lo, pelas descições que a Madalena, a prof, fez. Mas enfim, o edifício é um colosso, em termos urbanos não se percebe o zig-zaguear, e por dentro - bem digamos que foi a primeira vez que senti que um museu se impunha à exposição impedindo a sua correcta leitura. Por outro lado existem algumas salas brutais... o poço das caras, que pelo facto de serem de metal, quando se caminha sobre elas emitem um som estridente que ecoa no poço de 10 metros onde nos encontramos, todo em betão; a sala do Holocausto, enorme, cerrada no topo por uma cobertura, sem luzes, com metros incontáveis de altura, mas cuja fenestração no topo, juntamente com o som do exterior, que por ela passa por não ter janela, nos remete para uma sensação de isolação tremenda, e o jardim da paz... Caixas altíssimas de betão que ecerram àrvores das quais só se vê a copa.





os dois cromos em frente ao hard rock berlim... (foto do outro cromo o hugo)


A viagem de volta foi descontraída, com episódios alucianantes de condução, com a Chiara, depois de perguntar quais eram os pedais - pelos vistos estava a meter-se comigo - a acelarar até 180 km/h na auto-estrada, e o Lelle e o Jorge, cagadinhos a dizerem: "Hei Chiara, what do you think of going slower"... so faaaaaaaaaaaaast.















allé berlim allé....

Chegamos dia 14. Segunda.


Bem, a viagem concluiu-se, ..., ontem foi o jantar de troca de fotos, e de reviver os momentos e contar tudo à malta que não foi... Como se disse: "So what about St. Petersburg?"... Para quem foi ficam as memórias dos sorrisos e das expressões... "Sooooooooooooooooooo magic!"


Deixo-vos as fotos...

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